sábado, 7 de novembro de 2009

VÍDEO: COMO IDENTIFICAR O CHORO DO BEBÊ (Fonte: Site do Jornal Hoje)



Veja dicas para reconhecer os tipos de choro e lidar com as cólicas do bebê.



Qual a hora certa para tirar a fralda, a mamadeira e a chupeta das crianças? Que tipo de alimentação é a melhor pro bebê? Como convencer o filho a não dormir na cama dos pais?


O Jornal Hoje acompanha a rotina de pais e crianças na série Primeiros Passos. A gente começa falando daquela que é uma das piores horas: a do choro.

Como não sabe falar, o bebê chora. Mas o que ele está querendo dizer?

Com uma vida nova nos braços, os pais enfrentam um desafio: descobrir o significado de cada choro. Pode ser manha, fome, calor, frio, desconforto, fralda suja... e é preciso estar tranqüilo para ir descartando as possibilidades. Com o tempo, os pais podem se tornar capazes de perceber com rapidez o motivo da reclamação.

A estudante Fernanda Cruz tem apenas 16 anos. Sua filha nasceu há três meses, e ela já consegue perceber algumas diferenças. “O choro de manha é sem lágrimas. Quando é cólica, ela grita, esperneia até o rosto ficar vermelho”, compara.

O pediatra Cecim El Achkar dá informações preciosas para reconhecer tipo de choro do bebê. “Quando você quiser saber se o bebê está chorando de dor ou por que está pedindo alguma coisa, olhe para a mão dele. Se o bebê chora com os olhos e as mãos abertas, normalmente não é cólica. Se ele chora com os olhos e as mãos fechadas, é porque ele tem dor”, explica. A cólica é comum em bebês, principalmente nos primeiros meses de vida. “O bebê tem um tubo digestivo que não está maduro, e por isso pode chorar para digerir e eliminar os alimentos”, explica o pediatra Remaclo Fischer.

A criança também pode engolir ar enquanto mama, e isso aumenta a dor porque provoca gases. “É importante que a mãe se prepare para uma mamada tranqüila e bem posicionada, para a criança não engolir muito ar”, completa Fischer.

Até seis meses de idade, o organismo da criança está preparado para receber apenas o leite materno. Outros tipos de alimentos podem piorar a cólica, porque tornam a digestão mais difícil.

Foi o que aconteceu com Manoela, que tomou leite industrializado desde recém-nascida. A mãe, a bancária Andrezza Pereira, fez uma cirurgia e não pôde amamentar a filha. “A Manoela chorava dia e noite, sem parar. Eu e meu marido não sabíamos mais o que fazer para acalmá-la”, lembra.

Em caso de cólica, os especialistas dão algumas dicas fundamentais. Para começar, não massageie a barriga da criança, porque isso pode fazê-la vomitar. O ideal é colocar o bebê de bruços no berço ou segurá-la com a barriga para baixo; com isso, o bebê elimina com mais facilidade os gases, que é o que mais produz a cólica.

Atenção: nada de receitas caseiras ou remédios sem orientação médica. Até o chazinho não é indicado. “Não se deve dar chá para criança. Ele não tem um feito benéfico, e eventualmente pode piorar as cólicas”, alerta o pediatra Remaclo Fischer. A mãe de Manoela, Andrezza, buscou ajuda de todas as formas, mas era a bolsa de água quente na barriguinha da filha que rendeu o melhor resultado. “Por ser quentinho, ficava mais aconchegante para ela”, acredita.

E a alimentação das mães nesse período, pode fazer diferença? Fischer responde: “É recomendável que não se utilize em excesso de condimentos muito fortes nesse momento”.

A boa notícia é que, na maioria das vezes, a cólica desaparece depois dos três meses de vida. No caso de Manoela, esticou um pouquinho, mas sumiu depois que ela fez quatro meses.

Andrezza, que está grávida de novo, descobriu que a tranqüilidade dos pais é fundamental para acalmar a criança nesta fase: “Agora estou grávida de gêmeos, esperando mais duas meninas. Acredito que se elas tiverem cólicas também, vou estar mais preparada”. "

http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL733691-16022,00-O+CHORO+DO+BEBE.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário